Palestras com os temas: “A Sociedade Civil e os Avanços nas Hepatites” ministrada pelo Presidente da ONG C TEM QUE SABER C TEM QUE CUIDAR, jornalista Francisco Martucci, “Os novos Desafios das Hepatites B e C” por Dra. Ana Olga Mies e por último “Transplante de Fígado no Brasil”, pelo Dr. Sérgio Mies.
A ONG é uma Associação de defesa dos direitos dos portadores de Hepatite virais no Brasil que foi fundada em 2004 na cidade de São Manuel e hoje percorre o país em prol dos portadores junto ao Ministério da Saúde.
Após as palestras será aberto um espaço de perguntas e respostas e em seguida um treinamento para os profissionais de saúde em relação ao questionário científico e que aponta quem pode pertencer ao grupo de risco da Hepatite e também um treinamento em relação ao manuseio do teste rápido de ponta de dedo da Hepatite C. Na ocasião, 50 pessoas poderão ser testadas além de 2 mil cartilhas instrutivas que serão distribuídas.
O evento será às 09h00, no Teatro Elza Munerato.
Saiba mais obre a Hepatite C
A hepatite C é causada por um vírus denominado VHC (vírus da hepatite C). A principal via de transmissão do VHC é o contato de sangue e das secreções contaminados pelo vírus com o sangue de um indivíduo sadio (via parenteral).
A descoberta do vírus C em 1989 permitiu o desenvolvimento de testes para identificar anticorpos específicos. Assim, em 1992, um teste para identificação do anticorpo do VHC foi disponibilizado, fato que aumentou a segurança para os receptores de sangue, uma vez que todas as bolsas de sangue passaram a ser testadas.
O VHC está largamente distribuído pelo mundo. Hoje, atinge cerca de 170 milhões de pessoas no mundo, sendo aproximadamente 2,7 milhões somente no Brasil.
A hepatite C é um problema significativo de saúde pública por causa do grande número de casos que evoluem para a forma crônica da doença. Os sintomas são geralmente leves ou ausentes, o que dificulta e atrasa o diagnóstico da doença. Cerca de 80% dos casos de hepatite C cronificam, podendo levar os pacientes a desenvolver cirrose e câncer hepático.
Os genótipos, que são os subtipos do vírus, são considerados fatores importantes na resposta ao tratamento e podem ser classificados em: 1a, 1b, 2a, 2b, 3, 4, 5a, 6a. Alguns genótipos têm distribuição em todo o mundo (1a, 1b, 2a, 2b), enquanto outros são somente encontrados em regiões específicas (5a e 6a).
No Brasil, encontramos os genótipos 1a, 1b, 2a, 2b e 3, com predominância do genótipo 1 sobre os genótipos não-1 (60% e 40% respectivamente). O genótipo 1 tende a responder de maneira mais difícil ao tratamento que os demais (genótipos não-1).
Não existe vacina para a hepatite C.
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