As rodovias concedidas pelo governo do Estado, que utilizam o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para corrigir as tarifas dos pedágios, terão reajuste maior a partir do dia 1.º de julho do que as rodovias concedidas cujo contrato de correção é regido pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Os índices de reajustes dos pedágios foram anunciados pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp).Nas rodovias recém-leiloadas, como parte da Raposo Tavares e da Marechal Rondon, as tarifas vão subir 5,20% (variação do IPCA, do IBGE, nos últimos 12 meses). Já os valores das concessões mais antigas (como Anchieta, Imigrantes e Anhanguera) terão alta de 3,64% (IGP-M, da Fundação Getulio Vargas).As diferenças nos índices de reajuste ocorrem devido ao modelo de concessão adotado nas privatizações das rodovias paulistas no final dos anos 90 e o modelo adotado no ano passado pelo governo José Serra (PSDB). Os contratos assinados nos dois modelos previam o uso de índices indicadores de correção diferentes. Ou seja, o IPCA nos contratos recentes e o IGP-M nos antigos.Os preços exatos das tarifas ainda serão calculados pela Artesp. Em razão dos arredondamentos (para facilitar o troco), a alta pode ficar acima ou abaixo dos índices oficiais sendo que as diferenças são compensadas no ano seguinte.
Bom domingo e CORAGEM
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